Por: Ema Cristina, Giovana Rell de Cosmo e Julia Favaro
"Oi. Meu nome é Gabriel Comicholi e eu acabei de descobrir que tenho HIV". Essas foram as palavras que mudaram os planos de um jovem artista de 20 anos que, ao se deparar com a descoberta da doença, decidiu tornar a experiência tema de um canal no YouTube e compartilhar, por meio disso, as dúvidas, descobertas e percepções sobre o tema.
O HDIÁRIO, como Gabriel batizou o canal, foi criado quando ele morava no Rio de Janeiro. Logo depois, o curitibano decidiu voltar à cidade natal, para ficar próximo da família e dar início ao tratamento. Contando hoje com cerca de 20 mil inscritos, o canal aborda a perspectiva de Gabriel sobre a doença e também funciona como uma rede de compartilhamento de experiências, opiniões e discussão sobre o assunto, muitas vezes silenciado.
Com uma personalidade marcada por dramaticidade e entusiasmo, Gabriel não se mostra abater pelo fato de ter de lidar com a realidade de ser soropositivo. Como ele mesmo diz: a descoberta foi supreendente, mas, tão logo soube da contaminação, sentiu necessidade de levar o tema adiante, transformando a doença em uma nova ferramenta de comunicação e interação com o mundo.
"Quando eu descobri que era portador do vírus, tentei achar o lado bom de tudo isso. Foi, então, que li, pesquisei na internet e vi que não havia muita informação. Ou, então, o que tinha acabava pondo medo nas pessoas e fazendo todo um mistério em cima da doença", conta o rapaz. "Aí eu decidi que eu ia ser essa pessoa que vai falar sobre isso, que vai quebrar todos esses paradigmas e levar o tema até as pessoas de uma forma tranquila”, acrescenta.
Repercussão aos vídeos foi imediata
Desde que postou o primeiro vídeo, Gabriel conta que a repercussão foi muito rápida. Internautas começaram a se interessar pelo tema e encher seus perfis com e-mails e mensagens. Ele revela que não esperava tamanha reação e que também não imaginava que as pessoas iriam se identificar com tanta intensidade. “O que mais surpreendeu foi que as pessoas respondiam falando que queriam mesmo conversar sobre isso. A repercussão está sendo maravilhosa, e eu estou amando isso”.
Ele conta que o intuito de disseminar o conteúdo relacionado à doença era contribuir para o próprio processo de aceitação. “Comecei os vídeos e o canal no YouTube de uma maneira egoísta, que foi para eu poder passar por isso tranquilamente e até para digerir essa informação [da contaminação]. Só depois que comecei a receber o retorno de pessoas agradecendo, dizendo que isso era de uma ajuda imensa, que pude perceber o impacto disso”.
Em sua jornada, Gabriel encontrou poucos empecilhos, mas conta que nem sempre a situação é essa. Preconceito familiar, discriminação e resistência quanto à abordagem médica e psicológica do paciente são fatores que dificultam o diálogo sobre a doença, implicando na discussão muitas vezes segmentada, restrita a datas como Carnaval e o Dia Mundial da Aids.
Depois da descoberta do vírus, algumas coisas mudaram para o rapaz. “O que mudou foram os meus valores. Eu aprendi a me amar um pouco mais. Eu acho que a gente não descobre que a nossa vida é tão importante até ter uma chance de perder ela. Por mais que isso não tenha sido uma chance de perder realmente, eu pude amadurecer um pouco esse lado e pensar em quanto minha vida é importante”, como relata em um vídeo intitulado HRESPONDE #1.
Quanto ao futuro, ele se mostra otimista com os avanços da medicina e com a evolução do tratamento.
Acompanhe Gabriel na Internet
Para acompanhar a jornada de Gabriel, é possível segui-lo em múltiplas redes sociais. Confira:
"Oi. Meu nome é Gabriel Comicholi e eu acabei de descobrir que tenho HIV". Essas foram as palavras que mudaram os planos de um jovem artista de 20 anos que, ao se deparar com a descoberta da doença, decidiu tornar a experiência tema de um canal no YouTube e compartilhar, por meio disso, as dúvidas, descobertas e percepções sobre o tema.
O HDIÁRIO, como Gabriel batizou o canal, foi criado quando ele morava no Rio de Janeiro. Logo depois, o curitibano decidiu voltar à cidade natal, para ficar próximo da família e dar início ao tratamento. Contando hoje com cerca de 20 mil inscritos, o canal aborda a perspectiva de Gabriel sobre a doença e também funciona como uma rede de compartilhamento de experiências, opiniões e discussão sobre o assunto, muitas vezes silenciado.
Com uma personalidade marcada por dramaticidade e entusiasmo, Gabriel não se mostra abater pelo fato de ter de lidar com a realidade de ser soropositivo. Como ele mesmo diz: a descoberta foi supreendente, mas, tão logo soube da contaminação, sentiu necessidade de levar o tema adiante, transformando a doença em uma nova ferramenta de comunicação e interação com o mundo.
"Quando eu descobri que era portador do vírus, tentei achar o lado bom de tudo isso. Foi, então, que li, pesquisei na internet e vi que não havia muita informação. Ou, então, o que tinha acabava pondo medo nas pessoas e fazendo todo um mistério em cima da doença", conta o rapaz. "Aí eu decidi que eu ia ser essa pessoa que vai falar sobre isso, que vai quebrar todos esses paradigmas e levar o tema até as pessoas de uma forma tranquila”, acrescenta.
Repercussão aos vídeos foi imediata
Desde que postou o primeiro vídeo, Gabriel conta que a repercussão foi muito rápida. Internautas começaram a se interessar pelo tema e encher seus perfis com e-mails e mensagens. Ele revela que não esperava tamanha reação e que também não imaginava que as pessoas iriam se identificar com tanta intensidade. “O que mais surpreendeu foi que as pessoas respondiam falando que queriam mesmo conversar sobre isso. A repercussão está sendo maravilhosa, e eu estou amando isso”.
Ele conta que o intuito de disseminar o conteúdo relacionado à doença era contribuir para o próprio processo de aceitação. “Comecei os vídeos e o canal no YouTube de uma maneira egoísta, que foi para eu poder passar por isso tranquilamente e até para digerir essa informação [da contaminação]. Só depois que comecei a receber o retorno de pessoas agradecendo, dizendo que isso era de uma ajuda imensa, que pude perceber o impacto disso”.
Em sua jornada, Gabriel encontrou poucos empecilhos, mas conta que nem sempre a situação é essa. Preconceito familiar, discriminação e resistência quanto à abordagem médica e psicológica do paciente são fatores que dificultam o diálogo sobre a doença, implicando na discussão muitas vezes segmentada, restrita a datas como Carnaval e o Dia Mundial da Aids.
Depois da descoberta do vírus, algumas coisas mudaram para o rapaz. “O que mudou foram os meus valores. Eu aprendi a me amar um pouco mais. Eu acho que a gente não descobre que a nossa vida é tão importante até ter uma chance de perder ela. Por mais que isso não tenha sido uma chance de perder realmente, eu pude amadurecer um pouco esse lado e pensar em quanto minha vida é importante”, como relata em um vídeo intitulado HRESPONDE #1.
Quanto ao futuro, ele se mostra otimista com os avanços da medicina e com a evolução do tratamento.
Acompanhe Gabriel na Internet
Para acompanhar a jornada de Gabriel, é possível segui-lo em múltiplas redes sociais. Confira:
- YouTube: /gabrielcomicholi
- Twitter: @gcomicholi
- Instagram: @gabrielcomicholi
- Snapchat: gabrielcomichol (nome de usuário)
- Facebook: /gabrielcomicholi
- Contato: [email protected]